SO Grupo Música na Calçada é resultado das oficinas musicais que vêm sendo desenvolvidas no Espaço Casa Viva/RedeCCAP, desde 2004, em Manguinhos. Através da pesquisa sobre a tradição da música comprometida com as lutas populares, o projeto constrói um espaço de vivência, troca, prática de conjunto e formação política, pautado pelo enraizamento local, a produção de conhecimento, arte, cultura e identidade dos territórios periféricos e a luta por direitos.
Por ser um grupo oriundo e residente do Espaço Casa Viva, e ao mesmo tempo ter o potencial de circular por outros espaços, tanto dentro quanto fora de Manguinhos, o MNC acaba tendo um papel de “embaixador” do projeto político pedagógico desenvolvido na Escola de Música de Manguinhos, e no Espaço Casa Viva como um todo. A ideia é fortalecer as redes, aprofundar possibilidades de integração e, através dos laços criados, intensificar a construção cotidiana, responsável e consciente, de um legado, capaz de fortalecer tanto os sentidos de nosso enraizamento no território, quanto a articulação junto a outras iniciativas afins.
O Percrio é o grupo de percussão da UNIRIO, que tem como objetivo explorar toda a riqueza sonora e expressiva da percussão. O conjunto transita por diferentes estilos, épocas e formações, sempre buscando valorizar e difundir a arte. É ligado ao projeto de extensão da UNIRIO e realiza concertos periodicamente pela cidade do Rio de Janeiro, com um repertório que vai do erudito ao popular, mostrando toda a extensão e diversidade da percussão.
Formado em 2023, o Quinteto Guanabara é um grupo carioca dedicado à difusão do repertório para quinteto de sopros, com especial interesse na música contemporânea e na valorização de jovens compositores brasileiros. Seus integrantes – João Pedro Barros (flauta), Queren Oliveira (oboé), João Souza (clarineta), Gusttavo Magalhães (fagote) e Felipe Portugal (trompa) – têm se destacado em importantes palcos do país, como a Sala São Paulo, o Auditório Claudio Santoro e a Sala Cecília Meireles.
O quinteto já participou do Festival de Inverno de Campos do Jordão e de iniciativas inovadoras como a Ciclovia Musical (Museu de Arte do Rio), além de colaborações em espaços como a Fundição Progresso, Galeria Z2 Artes e Casa de Artes Paquetá. Combinando excelência técnica e ousadia artística, o grupo busca ampliar a presença da música de câmara brasileira no cenário nacional e internacional.
Criado em 2021, o Leke é um grupo de músicos negros, composto por instrumentos de cordas friccionas, metais e madeiras, numa formação incomum que carrega a tradição da música de concerto. O objetivo do grupo é enegrecer esses instrumentos e atuar por um viés decolonial, democratizando o acesso à arte, e levando a plateia a conhecer a música negra brasileira. Seu repertório é voltado para músicas afro-brasileiras, enaltecendo a ancestralidade com pontos de umbanda, samba, pagode, axé, entre outros.